segunda-feira, 9 de abril de 2012

Bianca Volpherscon { Até onde se pode desvendar uma vida} parte 6 Final .


a porta abriu-se e não tardamos a perceber que se tratava de Spencer, que logo após por o primeiro pé sobre a sala, batendo palmas, disse-nos com um tom ameaçador “Bravo! Os irmãos Calvi finalmente reunidos, pena que é por pouco tempo”, logo após suas palavras, ele ordenou que dois de seus capangas amarrassem a mim e a Henrique, estes nos levaram de olhos vendados ate a cena do crime, nos colocaram sobre a ponte e começaram a nos revelar o porque do assassinato, contara-nos que os extratos bancários que eu havia encontrado na casa de meu avô, teriam sido feitos por eles próprios, e que com a descoberta do meu avô sobre aquele caso, eles não haviam encontrado outra alternativa a não ser a de matá-lo, depois desta revelação  aproximou-se de nós Juliano, que por ventura era nosso pai, contou-nos que ele não queria ter matado o próprio pai com as próprias mãos, revelou-nos que após uma discussão em casa, nosso avô ameaçou chamar a policia para denunciar o esquemas de golpe a qual ele fazia parte, e que ao tentar afastá-lo do telefone, acidentalmente Juliano atingiu o próprio pai com um pedaço de ferro que antes era usado para afastar as brasas da lareira, e que com a insistência de senhor Roberto em ligar para policia, a única coisa que veio na cabeça daquele assassino, foi atingir a mão de meu avô com um canivete que ele próprio carregava no bolso, e quando senhor Roberto levou a mão cortada ate a cabeça em questão de segundos, Alana e Allonso fizeram questão de tira-lo de lá, trouxeram o então ate a ponte onde Alana deu o ultimo golpe, estrangulou-o com a corda, e amarrou-o sobre a ponte. Depois da revelação sobre a os últimos momentos de vida de meu avô, tudo precisou ser esquecido a partir das palavras que Juliano disse “Façamos um trato”, o trato era que eu e Henrique poderíamos sair dali com vida, mas o preço era entregar a ele todas as provas que o incriminavam, e sem nenhuma alternativa, foi o que eu e Henrique fizemos, essa foi a única forma de garantir nossa vida ate os dias atuais, infelizmente não pude entregar os culpados a policia por falta de provas, mas garanto que um dia não só eu mas todos nós teremos a oportunidade de velos atrás das grades. 

domingo, 8 de abril de 2012

Bianca Volpherscon {Até Onde se pode Desvendar uma Vida} Parte 5


decidi manter-me em silencio.
       Com a saída de Spencer corri para meu quarto, e comecei a ler de um em um os papeis que estavam dentro da pasta, que havia encontrado na casa de senhor Roberto, aqueles papeis tratavam-se nada mais nada menos de transferências bancarias, que estavam no nome de senhor Roberto, o que me intrigou foi que o dinheiro que estava sendo desviado, era o dinheiro das doações que eram feitas pelos nobres da sociedade, para serem enviadas ao vaticano, se o senhor Roberto era conhecido como “Banqueiro de Deus” justamente pelo fato dele cuidar dessas finanças, porque ele estaria desviando verba? Isso atrapalharia seu trabalho, como ele estaria jogando fora tantos anos de dedicação? Isso não era normal, depois de ler todos os papeis, lembrei-me da agenda de compromissos, e comecei a ver as anotações que estavam feitas nela, o ultimo compromisso do senhor Roberto, era exatamente com meu amigo Henrique, o mesmo que estava sempre nos mesmos lugares que eu, a partir daquele momento minhas suspeitas voltaram-se todas para ele, as perguntas em minha cabeça voltaram a me atormentar, e quase deixei escapar pela janela um dos papeis que estavam na escrivaninha, vi que já era tarde, e resolvi fechar a janela, mas ao aproximar-me, avistei Henrique que encontrava-se em frente a minha casa novamente observando-me, não pensei duas vezes, e rapidamente, arremessei todos os papeis que estavam ao meu alcance, em minha bolsa, desci rapidamente as escadas de minha casa, e praticamente arrastando tudo que encontrei em meu caminho, abri a porta, e avancei sobre Henrique, mas ele rapidamente conseguiu alcançar meus braços, e ao apertá-los, Henrique disse-me “Bianca, me escute, eu sei o esta pensando, desconfia que eu sou o assassino de seu avô”, e ainda surpreendida por aquelas palavras, retruquei rapidamente “ se você não e o assassino, como sabes que o senhor Roberto era meu avô?”naquele momento, notei o desespero nos olhos de Henrique, que tentou me convencer a sair daquele lugar o mais rápido possível, e ao receber minha negativa, ele praticamente arrastou-me ate o carro, e dirigindo em alta velocidade, não disse-me uma só palavra ate que chegamos a agencia de criminalística, tentei em vão escapar dele, mas este levou-me a sala de Spencer, abriu a primeira das sete gavetas que haviam na mesa de Spencer, entregou-me um documento, e mandou que eu observasse a semelhança entre a assinatura dos extratos bancários com a mesma que encontrava-se no documento que ele havia acabado de entregar-me, naquele momento me apavorei, só de pensar que Spencer seria o assassino de meu avô, e antes que eu expressasse qualquer gesto, Henrique disse-me que o único fato pelo qual ele me observou por tanto tempo, foi um pedido de meu avô, e antes que ele pode-se esclarecer me qualquer outra coisa, a porta abriu-se...
 

sábado, 7 de abril de 2012

Bianca Volpherscon { Ate Onde Se Pode Desvendar Uma Vida} Parte 4

consegui a chave da antiga casa do senhor Roberto, como não tinha tempo a perder naquela mesma noite, fui a casa do ex-banqueiro, abri a porta vagarosamente, e me deparei com um ambiente escuro, sujo, os moveis estavam cobertos por panos, a maioria dos cantos da sala estavam cobertos por teias de aranhas, o corrimão da escada estava enferrujado, e os degraus de madeira faziam barulho a cada toque que recebiam de meus pés, examinei cada cômodo daquela casa de três andares, e ate aquele momento não havia encontrado nada, mas ao entrar no escritório de senhor roberto me deparei com uma porta, e ao abri-la percebi uma escadaria, e imediatamente comecei a subi-la, o barulho das escadas me atordoava, e admito que estava com medo do que encontraria pela frente, cheguei a um pronto onde não encontrava mais luz, esbarrei em uma parede e sobre ela fiquei encostada enquanto colocava minhas mãos dentro de minha bolsa a procura de algo que pudesse iluminar o local, por sorte encontrei uma lanterna, ao posiciona-la para minha frente vi uma porta, a abri, e encontrei um lugar pequeno, muito apertado, achei que não conseguiria entrar, mais vi que lá encontrava-se uma escrivaninha, ela era o único móvel da casa que não estava coberta por um lençol, quase andando pelas paredes, cheguei ate a escrivaninha e percebi, que alguém havia tentado abri-la, mais pelo visto sem sucesso, pois ela estava trancada com chave, e para minha sorte, a chave que eu havia encontrado na cena do crime, era exatamente a que abriria a escrivaninha, ao abri-la encontrei uma pasta, que guardava vários documentos, e junto a esta, encontrei também uma agenda de compromissos, retirei então do móvel meus achados, que aparentemente eram valiosos, pelo fato de estarem trancados naquele lugar, com aquelas pistas nas mãos, desci a escadaria correndo, ate o segundo andar, onde escutei um barulho, de como se alguém estivesse subindo as escadas, estava assustada, e a única alternativa que tive foi, sair pela janela, apoiando-me em uma arvore que encontrava-se encostada na janela da casa, então segurando-me pelos galhos da arvore, engatinhei como um bebe ate determinado ponto, onde me desequilibrei, para minha sorte estava perto do chão, e não machuquei-me mais ao apoiar minhas mãos no chão para me levantar, fui surpreendida pela presença de Henrique, que disse-me “Bianca por tudo que e mais sagrado, saia daqui, ou irá se arrepender”, naquele momento não pensei em mais nada, só que Henrique era o assassino, e que queria me matar, corri feito uma louca pelas ruas, esbarrei em algumas pessoas, derrubei sacolas de compras, e as cartas que o carteiro carregava, estava longe de minha casa, apavorada, quando avistei Spencer,que naquele momento estava jantando com Juliano Calvi, que por ventura era filho do senhor Roberto, fui em direção aos dois, e contei a Spencer que suspeitava de Henrique, contei que o suspeito me perseguia, e que estava com medo de ser a próxima vitima. Spencer me acompanhou ate minha casa, e disse-me que ia tomar providencias, e que se necessário voltaria a investigar, a morte de senhor roberto, por um momento, pensei e contar sobre as provas que tinha, mas... 

Bianca Volpherscon {Até Onde Se Pode Desvendar Uma Vida} Parte 3

   Quando estava prestes a sair, esbarrei em Henrique, e não demorei ao perguntá-lo “Henrique o que estas fazendo aqui?”, ele não tardou a responder-me mesmo gaguejando que estava ali relembrando de como o corpo havia sido encontrado, mas eu não me convenci do argumento que ele me apresentou, e logo desconfiei que ele fosse a tal pessoa que estava me observando, quando apanhei a chave, mas o medo tomava conta de mim naquele momento, então me calei sobre este assunto, despedi-me de Henrique e fui para casa, ao chegar encontrei minha irmã Bruna, com as pastas sobre a cena do crime jogadas sobre a mesinha da sala, enquanto minha irmã falava ao telefone, com a voz meio alterada “Como? Como eles querem encerrar as investigações?, não, não eles não podem fazer isso, eles não podem parar assim, todos já sabem que foi um assassinato” depois destas palavras minha irmã desligou o telefone, e disse-me que a agencia tinha dado por encerradas as investigações sobre a morte de senhor Roberto, e completou relatando que o dono do jornal onde ela trabalhava mandou arquivar os fatos que eles tinham ate aquele momento “parece que esses papeis não me servem mais de nada” disse-me ela, já eu sabia, que para mim aqueles papeis podiam servir muito, então não pensei duas vezes e pedi a minha irmã que me emprestasse os papeis, antes de guardá-los e minha irmã entregou-me as pastas que estavam cheias de hipóteses sobre o caso, hipóteses que não haviam sido provadas apenas por falta de provas, eu já ia guardar todas as pastas para devolvê-las a minha irmã, mas, percebi que uma delas tinha fotos, da cena do crime logo após o assassinato, e uma dessas fotos mostrou-me que a chave a qual eu tinha encontrado minutos antes naquele mesmo dia, era a mesma que estava pendurada sobre o bolço do paletó do senhor Roberto, interessei-me pelas fotos cada vez mais, principalmente pelas fotos que mostravam o estado do corpo de senhor roberto após a morte, ele estava lá, sobre a ponte, segurado apenas por uma corda, a mesma corda que o sufocou, nela existiam manchas de sangue, que se estendiam ate o paletó do ex-banqueiro, uma de suas mãos apresentava cortes, e em seu rosto haviam marcas como se alguém tivesse apunhalado-o com ferro, e a chave estava lá pendurada sobre seu paletó, era a primeira e única vez que tinha visto a cena do crime tão nitidamente, e me intriguei, e comecei a me fazer perguntas “porque será que ele carregava uma chave pregada ao bolso de seu paletó? E como os detetives, não tinham a percebido esse fato?”, dei-me conta que algo estava errado, e percebi, que aquela chave, poderia estar guardando a causa do assassinato daquele homem, e além disso me dei conta que Henrique, sempre estava nos mesmo lugares que eu, no dia seguinte quando cheguei ao trabalho, fui ate a sala de Spencer, e depois de uma breve conversa, descobri que ele e a equipe de investigação, tinham ganhado acesso a casa do senhor Roberto, casa que a esposa e o filho do senhor Roberto abandonaram depois de sua morte, alegando que aquela casa trazia lembranças do bom homem que tinha sido assassinado. Então esperei ate o fim do turno de Spencer, voltei a sala dele e ... 

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Bianca Volpherscon {Ate Onde Se Pode Desvendar Uma Vida} Parte 2


Passei horas na janela de meu quarto, quando um barulho chamou-me atenção, era Bruna minha irmã chegando do trabalho, ao ve-la descer do carro com muitas pastas corri para ajuda-la e aproveitei o fato dela ser jornalista para assim saber um pouco mais sobre a morte daquele homem, o homem que me deixou tão abalada, poderia ser qualquer um, mais não, era ele, era o senhor Roberto, ainda perdida em meus pensamentos, desci rapidamente as escadas de minha casa, e apanhei algumas pastas que minha irmã havia deixado cair acidentalmente, ao apanhar a ultima pasta, percebi que alguns papeis haviam escapado dela, nesses papeis haviam varias fotos do corpo encontrado sobre a ponte naquele dia mais cedo, minha irmã contou-me que estava arrumando uma matéria para publicar no jornal no dia seguinte, e por isso tinha tantas fotos, do crime. Dois anos se passaram, mais nada havia sido descoberto, oque era muito estranho, pois os detetives que estavam cuidando do caso antes eram muito eficientes, era dia 20 de junho de 1894, quando resolvi voltar aquele lugar sombrio, aquele lugar que me causava angustia, aquele lugar que anos antes tinha sido palco de um derradeiro final, não aguentava mais tantas duvidas, e ao chegar ao antigo parque, lembrei de quando ainda investigava a vida de senhor Roberto, lembrei do homem feliz, cheio de amigos, que fazia questão de caminhar todos os dias de sua casa para o trabalho, lembrei de como ele fazia questão de cumprimentar todos os conhecidos, lembrei de quando ele parava para conversar com os pobres que passavam os dias praticamente invisíveis jogados na calçada, esperando uma alma boa, para os fazer companhia, as lembranças vinheram em minha cabeça como se eu estivesse assistindo um filme, e ao voltar a realidade eu pensei “ Se eu investiguei a vida deste homem por tanto tempo, e se descobri tudo que precisava saber sobre a vida dele, porque eu não poderia investigar sua morte?” , então depois dessa conclusão não pensei duas vezes peguei meu caderno de anotações e comecei e revirar cada pedaço de terra que estava naquele lugar, infelizmente ate determinado momento não havia encontrado nada, além da umidade, da sujeira e da falta de manutenção, depois disso acreditei ter voltado a realidade “ como eu encontraria pistas dois anos depois do crime, se os detetives que haviam dado inicio as investigações no mesmo dia, não tinham encontrado nada?”, depois de concluir tal fato, decidi ir embora, mas ao aproximar-me da arvore onde havia deixado minha bolsa, uma coisa chamou-me atenção era um pingente que carregava uma chave, uma chave que estava suja, quase irreconhecível, mas qualquer coisa naquele momento me ajudaria, apanhei a chave, coloquei-a em minha bolsa, e ao levantar-me tive a impressão de estar sendo observada, então apressei-me sair daquele parque.

Bianca Volpherscon {Até onde se Pode Desvendar Uma Vida} parte 1


   Era uma segunda por volta das 19:45 da noite, e eu continuava sobre janela do meu quarto, relembrando a cena que vi ao anoitecer , enquanto voltava do trabalho, ao passar pelo antigo parque da vila rose, um parque que anos antes era bem cuidado, cheio de flores, com a grama sempre verde, um pequeno rio de agua cristalina, pássaros cantando, pessoas caminhando, outras pessoas lendo, um lugar que foi abandonado, excluído, perdeu sua beleza pouco a pouco, se tornou vazio, praticamente sem vida,  a grama que antes era verde, não tinha mais cor, o aroma das rosas deixou um vazio quando elas murcharam, os pássaros sumiram, as folhas das arvores caíram pouco a pouco, o rio que antes tinha aguas cristalinas foi poluído, ganhou uma coloração escura, a ponte que antes era tão bonita não recebia mais cuidados, suas redes de proteção estavam sujas, úmidas, nela abrigavam-se teias de aranha, e nada mais que isso, eu lembro perfeitamente bem, que aquele lugar me dava arrepios, e naquele dia a sensação foi a mais estranha possível, eu sentia-me observada, uma brisa fria tocou-me, lembro que estava apavorada, e meu desespero aumentou ao ver o homem que investiguei por tanto tempo, lá morto, com uma corda em seu pescoço, corda que deve ter o sufocado ate seus últimos segundos, por um momento achei que estava louca, achei que aquilo não passava de uma ilusão de ótica, mais de repente um amigo de trabalho surgiu, era Henrique, perguntou se eu me sentia bem, com ele surgiram alguns detetives que trabalhavam conosco na agencia de detetives, e eu o perguntei “o que aconteceu aqui? Henrique”, e ele me respondeu enquanto andávamos em direção a cena do crime “ e isso que estamos tentando saber Bianca, a única coisa que sabemos e que foi um assassinato, e nada mais que isso, mais já estamos cuidando do caso, a equipe do Spencer Witterscooth já deu inicio as investigações”, depois das palavras de Henrique decidi ir embora, mesmo com duvidas na cabeça, fui para casa.

De volta aos Post's ...

Estou de volta; e conto com vcs...
Resolvi dar uma Revira volta nos meus blog's e mudei tudo;
inclusive esse aqui; agora esse Blog e pra quem gosta de mistérios;
e aqui vou postar contos que eu mesma fiz!!

O Primeiro de todos será                              Até Onde Se Pode Desvendar Uma Vida!



   Saiba um pouco mais: O texto que você esta prestes a ler conta sobre como a detetive Bianca Volpherscon tem a vida revirada, após a morte de um famoso banqueiro, o texto relata como a jovem se interessou pela investigação sobre a morte do ex-banqueiro, morte esta que a ajudou a resumir toda sua vida, esse texto conta com varias descrições de lugares sombrios, e relata com muita destreza os variados sentimentos da personagem, o texto bastante misterioso, vai envolver o leitor de forma com que ele sinta-se no mesmo espaço em que a personagem, parte deste texto foi inspirado na frase As aparências enganam, ele mostra que elas enganam mesmo!